“Deus, tu és o desejo do meu ser!
Tenho sede de ti”! (Sl 42)
O ser humano, pelo fato de ser humano, independente de sua religião ou crença, aspira pela felicidade. Tem uma inveterada necessidade de buscar a felicidade, onde quer que ela se encontre. É uma saudade sem medida da Origem que é a própria felicidade.
Para nós, cristãos, a Origem é Deus que nos fez à sua imagem e semelhança. Somos seus filhos e filhas amados (cf. Gn 1,27). Ele reside em nós, porque “nossa fonte está ti e em tua luz contemplamos a luz” (Sl 36,9-10)! Em Deus a pessoa encontra sua luminosidade, sua realização, a felicidade.
Fantasia, algo muito distante, incompreensível? Pode ser! Porém, já experimentou o amor de alguém: pai, mãe, irmão, irmã, amigo amiga? Aquele momento foi um momento único. Algo que lhe deu a sensação de plenitude.
Se não quiser ir pelo amor, tente ir pela vitória do seu time de futebol ou a satisfação de conseguir passar no vestibular, de conseguir seu primeiro emprego. Que nome você dá a isto? Felicidade? Alegria? Plenitude?
Pois, Deus está na origem desse momento que embora seja passado, é uma experiência que lhe diz: valeu a pena! E você sorri ao se lembrar. É uma experiência significativa! Que fato gostoso de lembrar, reviver, contar para as pessoas.
Concordo com você! Sabe, você é feliz! Feliz porque acreditou! Porque fez a felicidade de outras pessoas que festejaram junto. Quem pensa que está na origem deste sentimento vitorioso, desta experiência gratificante?
Jesus, o mais humano de todos os seres humanos que já existiram e existirão lhe responde: É meu Pai e vosso Pai, que se interessa por vocês, muito mais do que se interessa pelos os pássaros ou qualquer outro bichinho e lírios dos campos de existência breve. É Deus que se interessa por todos os seus filhos e filhas e jamais lhe dará um escorpião se lhe pede um pedaço de pão (cf. Lc 12,27).
A vida que pulsa em nós. A felicidade que buscamos ansiosamente como a terra seca busca a água, é Deus, nossa Origem, nossa Fonte de alegria, satisfação, plenitude.
Em todas as religiões ou crenças há a busca do Infinito, do Único, do Absoluto. Encontrá-lo e deixar-se encontrar por ele é experimentar a felicidade da nossa Origem: somos imagem e semelhança de Deus. Somos filhos e filhas amadas. Únicas e irrepetíveis!
Ir. Terezinha Santa Negri
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