02/07/2010
Peregrinos de vários Estados chegam à Casa do Pai Eterno
A pé, no rastro dos carros de boi, montados em mulas ou cavalos, viajando sozinho ou em caravanas. São várias as maneiras utilizadas pelos romeiros do Divino Pai Eterno para chegar ao Santuário Basílica. Guiados pelo mesmo espírito de fé e devoção, eles enfrentam todos os empecilhos para, unidos, concluírem a jornada até a Capital da Fé. A devoção ao Pai Eterno completa 170 anos e tem atraído para Trindade pessoas de todo o País.
Cobertos de poeira vermelha, com os rostos queimados de sol e visivelmente abatidos da longa viagem, os 20 membros da comitiva de Iporanga (SP) viajaram cerca de 900 quilômetros sobre o lombo de burros e mulas até Trindade. Eles partiram no dia 5 de junho e, durante quase um mês na estrada, passaram por várias adversidades.
Eles, no entanto, chegaram a Trindade nesta quarta-feira, 30, com a sensação de dever cumprido e a satisfação de estarem juntos ao Pai Eterno em um período tão especial como o da Romaria. “Tínhamos um propósito e, apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, vencemos pela fé no Pai Eterno. Fazer uma viagem dessas é para todos nós exemplo de superação. É uma bênção de Deus”, ressalta um dos membros do grupo, José Fernando Tridico.
Da cidade de Maceió (AL), a aposentada Josinete Maria da Silva se diz surpresa e maravilhada com a riqueza de detalhes da Basílica do Divino Pai Eterno. “Com 71 anos de idade, essa é a coisa mais bonita que já vi na minha vida”. Acompanhada de outras 43 pessoas da caravana de Alagoas, dona Maria ficará na Capital da Fé até sexta-feira. “Mas pretendo voltar todos os anos, até quando o Divino Pai Eterno me der saúde”, ressalta.
Com três malas na mão, uma pasta cheia de documentos e um sotaque tipicamente nordestino, Inácia de Sousa Severiano, de 73 anos, desembarcou nesta quarta-feira, 30, em Trindade. Ela viajou sozinha de rodoviária em rodoviária até a Casa do Pai Eterno. “Quando cheguei, vim logo para a Basílica. Eu estava com tanta vontade de chegar que não aguentei esperar o ônibus e peguei um táxi”. Inácia é da cidade de São Luís (MA) e repete o longo trajeto pela segunda vez. “É uma prazer muito grande estar aqui”, afirma.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Santuário Basílica
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